terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Eleição para o Centro Acadêmico de Ciências Sociais (CACS): falta de interesse político ou mudança no perfil dos discentes? – Parte II


Ontem (05/12) o curso de Ciências Sociais teve mais uma prova de que o processo eleitoral 2011 para a composição da nova diretoria do CACS está sendo um fiasco total! No debate ocorrido, a participação dos estudantes foi ínfima. Pela manhã, mesmo não havendo aula para algumas turmas, não ouve debate por falta de quórum. À noite, apenas doze pessoas participaram, sendo que sete eram da chapa que “disputa” a eleição. Ou seja, apenas cinco estudantes, de fato, estavam por serem convencidos a votarem na chapa.
O que percebi no debate de ontem foi que a Chapa “Ciências Sociais que Queremos”, sob o rótulo de “            organizar os estudantes de acordo com suas necessidades”, demonstra ainda uma desconexão de discurso entre seus integrantes (PSTU/PSOL/PT/‘Independentes’). Quando questionada – por um membro da chapa que estava na platéia – sobre a divisão do curso entre licenciatura e bacharelado houve discordância entre os debatedores. Um demonstrou opinião favorável à postura adotada pelo Centro Acadêmico (Gestão 2011) no que tange esse processo, enquanto que outros se posicionaram contra.
Outras questões foram postas no debate, porém não houve polêmicas – fato que continua demonstrando uma eleição atípica.
Assembléias esvaziadas, uma chapa inscrita, campanha sem repercussão nenhuma, debate sem público... Definitivamente já não se faz eleição para o CACS como antigamente!

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Eleição para o Centro Acadêmico de Ciências Sociais (CACS): falta de interesse político ou mudança no perfil dos discentes? – Parte I

Encerrou ontem o período de inscrição de chapas para um dos centros acadêmico mais antigo e importante da UFPA: o CACS. Porém, ao contrário do acontecia há vários anos, houve apenas uma chapa inscrita, e com um agravante: dos dezoitos inscritos na chapa, oito não apresentaram a documentação completa para atingir o quórum mínimo de onze nomes para que seja efetivada a homologação da mesma.
O que me pergunto agora é: o que está acontecendo no curso de Ciências Sociais para ter uma eleição que promete ser tão monótona? Onde estão as discussões acaloradas que ocorriam desde as assembléias para discutir regimento eleitoral e sistema de gestão? Será que o perfil dos discentes está mudando a tal ponto que as disputas políticas estão em segundo, terceiro ou quarto plano? E os partidos políticos onde estão? Tentarei responder algumas dessas questões no decorrer desse processo eleitoral que, desde o início, não conseguiu despertar o interesse dos alunos para o debate.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

PCdoB responde as calunias e reafirma Jorge Panzera como Pré Candidato a prefeitura de Belém!

PCdoB 90 Anos de História e de luta em defesa do Povo!

O PCdoB vem sendo alvo de ataques por parte da direita e por grupelhos da “pseudo Esquerda”. Não é de agora que esses grupos sem expressão buscam manchar a trajetória e a honra dos comunistas. Na história da luta dos trabalhadores, volta e meia, correntes inconseqüentes, que produzem o discurso da direita e da burguesia , lançam seu veneno com o intuito de dividir as forças mais avançadas da sociedade.
Num momento em que se desenvolve a crise do sistema capitalista trazendo como conseqüência o ataque aos direitos dos trabalhadores, quando a mídia golpista investe contra os avanços do Governo Dilma, quando o Governo Neoliberal de Jatene investe contra o movimento social, quando a união de forças é fundamental para enfrentar os inimigos do povo, eles definem como alvo principal o PCdoB, partido que a 89 anos luta pela liberdade, pela democracia, a soberania e os direitos sociais, partido que viveu 50 anos na clandestinidade por defender os direitos dos trabalhadores.
Fica claro a quem servem esses “grupos”. Inconformados como o crescimento do Partido Comunista do Brasil, que somente no último semestre recebeu 70 mil novos filiados em todo o Brasil, que na direção de órgãos como o Ministério de Esportes implantou projetos sociais inovadores, transformando o esporte em atividade de inclusão social, que conquistou os Jogos Panamericanos, a Copa e as olimpíadas para o Brasil, que dirige organizações de expressão como a CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), a UNE (União Nacional dos Estudantes), a UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas), a CONAM (Confederação Nacional das Associações de Moradores), a UBM (União Brasileira de Mulheres), UNEGRO (União dos Negros pela Igualdade), entre centenas de outras que cumprem papel essencial na luta do povo brasileiro, buscam atingir aqueles que dedicam sua vida à luta do povo para servir a interesses pequenos e espúrios.
O PCdoB continuará de cabeça erguida, seguindo sua luta. Compreende que a união das forças populares é a bandeira da esperança. Buscará contribuir para unir as forças de esquerda na luta contra o Governo Jatene, no movimento social e nas próximas eleições. Buscará contribuir para reconstruir um projeto alternativo no Estado do Pará e no município de Belém, de caráter progressista e popular, apresentando como pré-candidato a Prefeitura de Belém o camarada JORGE PANZERA.Continuamos firmes na construção de uma Brasil soberano e socialista.

COMISSÃO POLITICA MUNICIPAL DO PCdoB Belém

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Protestos marcam Conferência da Juventude


Edição de 25/10/2011

Tensão

Manifestantes eram de grupos da União Jovem Socialistas e da UNE
abertura da II Conferência Estadual da Juventude, realizada ontem à noite no Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia e promovida pela Coordenadoria de Proteção dos Direitos da Juventude, ligada à Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), foi marcada por momentos de tensão e de muito protesto. A solenidade foi interrompida diversas vezes por um grupo de integrantes da União Jovem Socialistas, União Nacional dos Estudantes (UNE) e outras frentes de esquerda, que bradavam não ter um representante na mesa de abertura da programação, que segue até hoje. O momento mais inflamado aconteceu quando um desses membros partiu para cima de um representante estudantil pró-governo, mas sem chegar a agredi-lo.
Todos os que tentaram usar da palavra foram interrompidos por "gritos de guerra" entoados pelos estudantes esquerdistas. A deputada Ana Cunha (PSDB), que representou o presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Pará (Alepa), o também tucano Manoel Pioneiro, se irritou ao ouvir "Não nos representa, não!" quando disse que era uma parlamentar jovem, assim como os manifestantes que ali estavam, e que por isso também representava um trabalho jovem dentro do Governo do Estado. "Um grupo que quer fazer manifestação sem ser democrático se torna autoritário!", declarou ao microfone, encerrando sua fala praticamente antes de começá-la.
O secretário de Justiça e Direitos Humanos, José Acreano Brasil Jr., também criticou o barulho feito pelos estudantes ligados à UNE e à UJS. "Jovens são solução, e não problema, dentro desse governo, eles são a engrenagem do motor da sociedade. Eu lamento que um momento tão importante como esse tenha espaço para pessoas que representam coisas, e não causas, que compõem grupos partidários e abusivos", declarou, entre vaias e aplausos.
No momento em que o representante da Coordenação Nacional de Educação, Rodrigo Morais, falava, houve o tumulto entre os estudantes. Nesse momento, o coordenador da programação, Simão Costa, além de apartar os envolvidos, conversou com os líderes esquerdistas na tentativa de acalmar os ânimos. "Nós queremos representação na mesa de abertura e nós não temos. Tentamos por várias vezes, nas conferências realizadas antes dessa programação, conversar, pedir para que tivéssemos uma representação nesse momento, mas não conseguimos", explicou o estudante Pedro Fonteles.
Simão, por sua vez, disse que a esquerda está representada na Conferência pelo Instituto Universidade Popular (Unipop). Ele explicou ainda que hoje, quando se encerra a Conferência Estadual, deve ser elaborado um plano estrutural a ser apresentado na Conferência Nacional, programada para acontecer no mês de dezembro, em Brasília (DF). "Esse momento é, na verdade, a resultante de uma série de encontros que fizemos em todas as regiões do Estado para discutir arte e cultura, trabalho e renda, educação e cidadania com o público estudantil. Para elaborar o plano, precisamos e queremos ouvir todos os lados, dar espaço para que todos se pronunciem", reforçou ele.

Por: http://www.orm.com.br/oliberal/interna/default.asp?modulo=247&codigo=559974


segunda-feira, 17 de outubro de 2011

UFPA é beneficiada pela Lei do Incentivo ao Esporte e lança projetos que incentivam práticas esportivas nos campi



Representantes de empresas, parlamentares, dirigentes e estudantes da Universidade Federal do Pará (UFPA) participaram, na manhã desta sexta-feira, 14 de outubro, do lançamento de dois projetos da Universidade beneficiados pela Lei de Incentivo ao Esporte. Todo valor que as empresas investirem nos projetos “Jogos Internos” e “Esporte na UFPA” pode ser integralmente reduzido do imposto de renda relativo a 2011. Esta é a primeira vez que uma instituição do Estado é beneficiada por esta Lei. Os recursos serão aplicados nos projetos ao longo do ano de 2012 e devem mobilizar mais de 20 mil universitários.


Cinco modalidades esportivas - futsal, handebol, futebol, vôlei e xadrez – serão contempladas pelos projetos que podem arrecadar até R$ 2,5 milhões, que serão descontados do imposto de renda das empresas que investirem os recursos na UFPA. Os Jogos Internos 2012 reunirão mais da metade dos estudantes de graduação da UFPA e devem mobilizar, também, professores e técnicos. Já o “Esporte na UFPA” incluirá aulas sobre modalidades esportivas e diversos outros apoios aos estudantes participantes.


Investimentos na UFPA beneficiam toda a sociedade paraense - “Queremos integrar as ações de esporte dentro da UFPA e provocar os estudantes para as discussões sobre o corpo, o lazer e tendo o esporte ainda como espaço de interação e convivência que promove uma educação que vai além do stricto senso”, conta Fernando Arthur Neves, pró-reitor de extensão da UFPA (Proex).


Segundo o dirigente, os investimentos no esporte dentro da Universidade beneficiarão indiretamente a sociedade paraense como um todo uma vez que a infraestrutura montada para as atividades ligadas aos dois projetos ficará à disposição dos moradores das cidades para serem utilizadas em outras atividades “o que é de suma importância por conta das nossas carências de espaços e de equipamentos públicos para as práticas esportivas”, declara.


Isso sem contar o efeito multiplicador que uma cultura esportiva e de atividades físicas incentivadas na Universidade pode impactar na sociedade em geral ao longo do tempo, na medida em que muitos profissionais têm sua formação na UFPA. “Tenho uma grande expectativa sobre estes projetos que podem ajudar a preencher uma lacuna, promovendo o esporte como um agente de desenvolvimento humano e social e ainda como um elemento integrador de pessoas, projetos e iniciativas”, defendeu o reitor da UFPA, Carlos Maneschy.


Ginásios de esporte em todos os campi da UFPA - Os novos projetos estão entre as várias ações da UFPA na promoção do esporte. Aproveitando a oportunidade, o vice-reitor Horácio Schneider, informou que recentemente esteve em Brasília apresentando na Câmara dos Deputados proposta de emenda de bancada para a Federal paraense, onde, entre outras demandas, estava a construção de quadras poliesportivas nos dez campi da Instituição espalhados pelo interior do Estado. O vice-reitor falou também da sua satisfação pelo lançamento de projetos desta natureza, “que possibilitam o desenvolvimento do esporte entre nossos alunos e servidores”.

 
Já o presidente da Associação dos Amigos da UFPA, José Olímpio Bastos, lembrou que “uma simples caminhada pode fazer muito pela melhoria da saúde e da qualidade de vida das pessoas e a UFPA é um espaço propício para o esporte e já é referência para os moradores do Guamá e da Terra Firme” e disse, ainda, que a Associação sempre acreditou na importância do esporte na Instituição. A terceira ação dos Amigos da UFPA, inclusive, foi a revitalização do ginásio da UFPA, localizado em Belém.


Federações –  O lançamento dos projetos também contou com a presença da Federação de Esportes Universitários (Feup), Lucílio Nert, que lembrou que a UFPA é heptacampeã dos jogos universitários paraenses e que o Pará é o Estado brasileiro com o maior número de universitários de uma instituição pública entre sua delegação. O projeto da UFPA de uso da Lei de Incentivo ao Esporte foi usado por outras 37 universidades brasileiras para candidatarem-se ao benefício, sendo este o primeiro passo para estruturar uma etapa nacional dos Jogos Internos Universitários 2012.


Também estiveram presentes no evento o deputado federal Arnaldo Jordy e os representantes dos deputados estaduais Celso Sabino, Manoel Pioneiro e Airton Falero. Além de Racquel Fonteles, representando o Bando do Estado do Pará.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

NOTA DE REPÚDIO À DIREÇÃO DA FIBRA


NOTA DE REPÚDIO À DIREÇÃO DA FACULDADE INTEGRADA BRASIL - AMAZÔNIA – FIBRA
No último dia 10 de outubro de 2011 a direção da Faculdade Integrada Brasil – Amazônia (FIBRA) publicou em seu site oficial um edital assinado pela diretora geral da Faculdade, Sra. Maria Isabel Castro Amazonas (PSDB), convocando as eleições para o Diretório Central dos Estudantes (DCE) da FIBRA.
Vale lembrar que no dia 20 de junho foi fundado o DCE Osvaldo Orlando da Costa, que representa os estudantes da FIBRA, em uma assembléia geral realizada no Colégio Marista Nossa Senhora de Nazaré, com massiva participação dos estudantes de todos os cursos da Faculdade. Assim, formamos o DCE pela base, indo nas salas, coletando assinaturas, fazendo assembléias até fora da faculdade, pois nem mesmo uma sala tinhamos.
O DCE de mãos dadas com os estudantes não é o mesmo DCE de mãos dadas com a reitoria, pois não somos daquela turma dos que hoje choram lamuriosos por um controle da reitoria para que estes recebam suas bolsas e sorriam dizendo “Somos o DCE feliz, de paz com a reitoria”, sem que estes possam fazer efetivamente o que um DCE faz, que é representar os estudantes.
Manifestamos o mais estonteante repúdio à reitoria por querer puxar uma eleição por ela mesma, sem nem sequer fazer nosso trabalho de base, de sala em sala, de estudante em estudante, de ir em apoio às verdadeiras lutas do movimento estudantil que vão totalmente contra os interesses de poder e econômicos destes mesmos, formados por um grupo político que degenera o Pará e o Brasil.
A postura da Direção da Faculdade mostra o total desrespeito à autonomia do movimento estudantil, convocando eleições para o DCE sem o devido conhecimento dos estudantes, sem que estes pudessem sequer discutir o edital da sua própria entidade, e sem a formação de uma comissão eleitoral pelos próprios estudantes, publicando um edital em uma semana de feriados no Pará, com um tempo de apenas dois dias para inscrição das chapas.
Por fim, é importante ressaltar que a direção da FIBRA convocou uma eleição para um DCE que já existe, e além de tudo, oferecendo bolsa de R$350,00 e vale – transporte para quem participasse das eleições, pratica antiga e clientelista usada para cooptação dos movimentos sociais.
O movimento estudantil não aceitará este golpe!

Postado por: http://uapoficial.blogspot.com/

terça-feira, 4 de outubro de 2011

UFPA ganhará nova moradia universitária


Uma comissão com onze representantes dos movimentos estudantis da Universidade Federal do Pará (UFPA) se reuniu nesta segunda-feira, 3 de outubro, com o pró-reitor de Extensão da Instituição (Proex), Fernando Arthur Neves, para discutir o projeto de aquisição de uma nova moradia estudantil para os universitários da Federal Paraense. A nova Casa do Estudante terá, ao menos, 110 vagas e será mista.

Atualmente, a UFPA mantém quatro casas de estudantes e um alojamento estudantil, além de disponibilizar 204 bolsas para o Auxílio Moradia, dentro do Programa Bolsa Permanência. Ao todo, 147 alunos da Universidade vivem nas Casas de Estudantes, sendo 17 em Breves, 44 em Altamira, 30 em Belém, 12 em Castanhal e 44 no alojamento de Tucuruí.

Apesar dos números, apenas a Casa do Estudante de Altamira funciona em prédio da própria UFPA. As demais são mantidas em imóveis alugados, sendo que já há previsão para a transferência da Casa de Estudantes de Castanhal para uma nova sede, em 2012, quando também o número de vagas deve ser ampliado.

Aquisição ou construção - A situação da moradia estudantil para os alunos dos cursos de graduação e pós-graduação da UFPA foi debatida nesta segunda-feira, 3, em reunião entre os estudantes e a Proex. A principal pauta do encontro foi a aquisição de um prédio próprio da UFPA, o qual passe a sediar a Casa dos Estudantes de Belém, a qual, hoje, dispõe de 30 vagas apenas para mulheres. O pedido dos estudantes é que uma sede própria seja comprada, o número de vagas seja ampliado e a nova moradia passe a receber também homens.

Já está em trâmite um processo no valor de R$ 2 milhões de reais para a compra do imóvel em Belém. Porém a aquisição precisou aguardar a consulta aos diversos órgãos públicos para verificar se nenhuma outra instituição pública teria um espaço adequado que pudesse ser cedido à Universidade para sediar a Casa.

Condições -  “Além de uma localização viável, o espaço a ser adquirido precisa ter condições para sediar a casa, como células para os dormitórios, espaço adequado para a cozinha, uma lavanderia, área de lazer, sala de estudos, um espaço apto para ser uma sala de informática etc. Essas especificações deverão embasar a compra do imóvel”, explica o pró-reitor Fernando Arthur Neves. Elas serão detalhadas por engenheiros da Prefeitura da UFPA para orientar a licitação, por meio da qual se dará a aquisição do imóvel. O projeto da Proex prevê que a nova Casa do Estudante tenha, ao menos, 110 vagas e atenda a homens e mulheres.

No entanto, durante a reunião, os estudantes solicitaram que uma nova frente fosse mantida paralelamente. A pedido dos universitários, a Proex enviará um documento à Prefeitura da UFPA solicitando um parecer técnico sobre a possibilidade de construir a Casa do Estudante dentro das dependências da Cidade Universitária José da Silveira Netto, no Guamá. Anteriormente, o Órgão se manifestou à Proex e aos estudantes explicando que não haveria espaços disponíveis para esta obra dentro do Campus.

Adequação - Para os estudantes, uma casa sediada dentro da Universidade ajudaria na organização dos moradores no que diz respeito à alimentação e à segurança do ambiente. Para a Proex, o fator limitante é encontrar um espaço adequado dentro do Campus, quando as áreas já foram destinadas a outras obras, especialmente, às relacionadas à expansão da Universidade, como sedes de faculdades, laboratórios e outros órgãos da administração universitária.

Uma nova reunião sobre as demandas dos estudantes da UFPA está agendada para ser realizada entre os dias 23 e 27 de outubro, desta vez, com a presença de vários representantes da administração superior, inclusive o reitor Carlos Maneschy. A data ainda não foi fechada, mas, na ocasião, diversos temas relacionados à assistência estudantil serão abordados.

Apoio para realização de eventos – Durante a reunião, também foram discutidos apoios da Proex à realização de eventos. A Pró-Reitoria apoiará a realização do Encontro de Interiorização da UFPA, a ser realizado em Marabá, de 12 a 15 de novembro, reunindo estudantes de todos os campi da Universidade para discutirem questões ligadas à realidade estudantil. A Proex apoiará, também, a realização do Rock in Rio Guamá, evento cultural que reunirá bandas do Estado, na Cidade Universitária José da Silveira Netto, no Guamá. O primeiro evento receberá apoio no transporte, diárias e passagens. A segunda programação organizada pelos estudantes terá som, palco e iluminação oferecidas pela Proex.

Por: Glauce Monteiro – Assessoria de Comunicação da UFPA

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Coletivo Vamos à Luta: exemplo de como não fazer movimento estudantil democrático

Nas últimas semanas, o coletivo Vamos à Luta (PSOL/CST), na tentativa desesperada de construir uma bandeira de luta que garanta balanço para as eleições do DCE/UFPA 2011, vem organizando um movimento por diminuição das filas nos RU's, melhoria na casa das estudantes da UFPA, etc... Não quero com esta postagem desmerecer essas bandeiras, pois são muito dignas e realmente necessárias.  O que venho denunciar é como esse movimento estava sendo construído.

Não houve diálogo com a entidade máxima de representação dos estudantes, o Diretório Central dos Estudantes, nem com outros coletivos da Universidade. Os "líderes" desse movimento, Pedro Mara (PSOL/CST) e Zaraia Guará (PSOL/CST), afirmaram que foram a uma reunião do DCE para tentar aprovar a pauta de mobilização, mas a reunião não aconteceu. De fato a informação é verdadeira! Não houve reunião porque os integrantes da ANEL (PSTU) e do Coletivo Juntos (PSOL/MES) não compareceram e não teve quórum. Porém, havia outros coletivos presentes, inclusive o UFPA QUE QUEREMOS, do qual faço parte. Além disso, o DCE tem uma lista de e-mail que todas as diretorias tem acesso, mas também não foi feito nem um tipo de contato pelo Vamos à Luta. Ou seja, não houve interesse por parte desse coletivo expandir o movimento!

No último dia 28/09 (quarta feira), no RU do básico, o Coletivo Vamos à Luta realizou um ato público para expor aos estudantes as bandeiras do movimento que eles estavam realizando. Improvisaram uma mesa como palanque começaram as falas. Teoricamente, todos os coletivos e entidades presentes teriam direito à fala. Mas foi apenas teoricamente mesmo! O diretor do Centro Acadêmico de Economia (CAECON), Sidney Miranda, que falaria representando a União Nacional dos Estudantes (UNE), foi impedido, quase que à pancadas, de falar. Foi feito um cordão em volta do palco improvisado e não permitiram que ele falasse mesmo! Todavia, estudantes que se aglomeravam perto do ato, indignados com a truculência desse coletivo que diz democrático, gritavam "Deixa o estudante falar! Deixa o estudante falar! Deixa o estudante falar!", pois viram como o coletivo Vamos à Luta realmente age: impedindo a livre manifestação em ato que se dizia público.

O que podemos concluir sobre este fato? O Coletivo Vamos à Luta, além de não construir com a entidade máxima de representação estudantil esse movimento, não permite que o pensamento divergente se manifeste, o que demonstra o seu auto grau de sectarismo político. Em outras palavras, o Vamos à Luta deu exemplo de como não fazer movimento estudantil democrático!

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Manifestação contra a data dos vestibulares da UFPA e UFRA

Agora há pouco, um grupo de aproximadamente quinze estudantes secundaristas se aglomeravam no térreo da Reitoria da UFPA para protestar contra a coincidência nas datas dos vestibulares da UFPA e UFRA, ambos marcados para o dia 4 de dezembro, um pela manhã, outro pela tarde.

O motivo da manifestação, sem dúvidas, é justo! É muito desgastante, tanto física, como mentalmente, realizar duas provas longas em um mesmo dia.

Identifiquei os líderes do movimento e os levei para conversar o Prof. Dr. Carlos Maneschy, Reitor da UFPA, que nos recebeu cordialmente. Conversamos e explicamos o motivo da indiguinação dos estudantes. Ele disse que, após a UFPA aprovar no CONSEP a data (dia 04/12), a UFRA divulgou em sua página oficial a mesma data para sua prova. Houve tentativa de diálogo, porém a UFRA afirmou que não poderia mas trocar a data.

O fato é que na conversa, o Reitor garantiu que a data do vestibular da UFPA vai ser alterada. Três prováveis datas vão ser discutidas hoje na reunião do CONSEPE: 03, 08 ou 12/11.

Mais uma vez o diálogo venceu! O movimento Contra Ponto (PSOL), que organizava a manifestação, não teve nenhum problema em dialogar com administração superior, pelo contrário, se mostrou bastante disposto. O resultado foi o acordo e o comprometimento por parte do Reitor em alterar a data do vestibular. Vitória da democracia!

Inauguração da sala do Diretório Central dos Estudantes da UFPA

Na tarde do último dia 23/04 ocorreu na UFPA um fato muito importante. A reforma da sala do Diretório Central dos Estudantes (DCE/UFPA) foi concluída e entregue para os discentes em uma cerimônia que contou com a diretoria da entidade, com o reitor e o pró-reitor de extensão e com demais alunos da UFPA. A sala ganhou um infocentro, com mais de vinte computadores para serem utilizados pela comunidade acadêmica da universidade e um espaço de lazer, que conta com uma mesa de sinuca. Realidade esta muito diferente do que se encontrava o espaço há alguns anos, onde a sala havia sido abandonada e trancada com cadeados por uma gestão que não tinha compromisso com os estudantes, nem com a entidade, mas que continua no poder até hoje.
Dois fatos chamaram muito a atenção nesse evento. Primeiro foi a placa de inauguração que foi confeccionada com os nomes apenas dos dois coordenadores gerais do DCE (Karina e Rafael Saldanha), fato que desmerece o restante da gestão e que nega o princípio da proporcionalidade, onde os dois coletivos que compõem a entidade tem representação, sobretudo porque a diferença obtida em eleição foi mínima, de apenas um cargo. Porém, em atitude arbitrária e desrespeitosa por parte dos diretores gerais, que fazem parte do coletivo AGORA SÓ FALTA VOCÊ, a placa foi feita apenas com os seus nomes, tentativa esta de personalizar uma conquista que é de todo o movimento estudantil da UFPA e não deles, principalmente porque esse coletivo foi contra a reforma da sala do DCE e contra a instalação do infocentro, sob o falso princípio de que isso iria ferir a autonomia da entidade.
O segundo fato foi que, após o encerramento da cerimônia de inauguração, um dos diretores gerais do DCE, Rafael Saldanha, do coletivo AGORA SÓ FALTA VOCÊ, tomou uma atitude inescrupulosa e digna de vergonha. Pegou a chave da entidade e disse que não passaria para o outro campo que compõe o DCE, sob a alegação de que como era o diretor geral, a chave teria que ficar com ele e com mais ninguém. Minutos antes, ele fazia um discurso dizendo que o DCE era de todos os estudantes, porém, tentou, assim como na questão da placa de inauguração, tomar para si uma conquista que não é dele em particular. Ou seja, seu discurso inicial não passou de demagogia!           
Nós do coletivo UFPA QUE QUEREMOS fazemos um alerta hoje. A atual gestão do DCE/UFPA, que nada fez durante todo esse ano, não age em favor dos estudantes, mas sim em benefício próprio, tentando personalizar conquistas e dando golpes na oposição quando se ausenta das reuniões para deliberar sobre assuntos importantes, como a chamada das eleições da entidade para o ano de 2011, porque tem medo, pois nada fizeram pela entidade e se mantiveram ausentes das lutas por uma UFPA melhor, com condições dignas de estudo para os estudantes.