quarta-feira, 30 de maio de 2012

GREVE DOS ESTUDANTES DA UFPA



Na manhã desta terça-feira (29/05), foi realizada no Hall da Reitoria da UFPA uma assembleia estudantil para definir como seria o apoio dos discentes à greve dos professores. Participaram da assembleia cerca de 200 estudantes.


Após muita discussão, foi deliberado a construção de um comando de greve dos estudantes, constituído por UNE, UAP, CA’s e DCE, com o objetivo de mobilizar a classe para uma assembleia que ocorrerá na segunda-feira (04/06), no Hall da Reitoria, tendo como pauta a GREVE ESTUDANTIL, em apoio à greve dos professores.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

NOTA DA UNE EM APOIO À GREVE DOS PROFESSORES DAS IFES



UNE apoia paralisação nacional por melhores salários para professore
O dia começou com as aulas em universidades federais de todo o Brasil paralisadas. O motivo é uma greve nacional por tempo indeterminado, anunciada no último sábado, 12, pelos professores das Instituições Federais de Ensino superior (Ifes) que reivindicam aumento do piso salarial para o valor de R$ 2.329,35.
Instituições de estados como Amazonas, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco e Sergipe com aulas paralisadas aderiram à paralisação e, de acordo com a Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes), alguns institutos federais podem iniciar uma paralisação a partir da segunda-feira (21).
Os professores também querem a valorização e melhoria das condições de trabalho dos docentes nas Universidades e Institutos Federais e atendimento das reivindicações específicas de cada instituição, a partir das pautas de elaboradas localmente. 

EM DEFESA DA EDUCAÇÃO, UNE APOIA GREVE

A União Nacional dos Estudantes apoia a greve dos Ifes e entende que a valorização dos professores das universidades federais é um dos pontos cruciais da luta pela defesa de uma educação pública e de qualidade para todos os estudantes brasileiros.
Atualmente, a entidade tem como principal bandeira de luta a destinação de maiores investimentos para a educação, como 10% do PIB e 50% do fundo social do pré-sal e dos Royalties para o setor da educação. “Para nós essa é uma luta unificada. Acabamos de percorrer com a Caravana UNE Brasil+10  universidades federais em 12 estados do país e nos deparamos, em muitos momentos, com uma realidade bastante difícil”, afirmou o presidente da UNE, Daniel Iliescu.
Para a diretora de Universidades Públicas da entidade, Carina Vitral, o corte no orçamento anunciado pelo governo no início do ano deixa as universidades em uma situação bastante difícil: “As universidades federais passaram por um processo importante de expansão, o REUNI, um passo importante pra dar um novo fôlego a essas instituições, mas os recentes cortes no orçamento resultaram em falta de professores nos novos cursos e campis, problemas de infraestrutura, entre outras coisas. Essa não é a universidade que queremos”, disse.
Não há previsão para o término da greve. Hoje foi instalado o Comando Nacional de Greve na sede do Sindicato Nacional, em Brasília e assembleias locais permanentes e constituídos os comandos locais de greve (CLG).
Camila Hungria / foto: divulgação

terça-feira, 15 de maio de 2012

GREVE DE PROFESSORES NA UFPA!



Hoje (15/05), por volta das 12h, foi aprovado em assembleia geral da ADUFPA (Associação dos Docentes da UFPA), ocorrida no Hall da Reitoria, que os professores irão entrar em greve no próximo dia 17/05 (quinta-feira), acompanhando o movimento nacional tocado pelo ANDES. Vale ressaltar que a assembleia teve boa participação dos professores, sendo que 147 votaram favoráveis a greve, 1 contra e houve apenas 3 abstenções.



Pela primeira vez nesses meus quatro anos de UFPA vi uma assembleia da ADUFPA que extrapolou o gueto de professores ligados ao PSOL. Em outros momentos, a ADUFPA não reunia mais do que vinte professores. 
Parabéns aos professores que aderiram ao movimento! A luta por uma educação melhor também perpassa pela valorização do trabalho docente!

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Professores da UFPA devem decidir greve nesta terça

13/05/2012 - 21h00

Professores da UFPA (Universidade Federal do Pará) decidem na próxima terça-feira (15) se entram ou não em greve por tempo indeterminado. A decisão será tomada durante uma assembleia-geral da categoria, às 9h30, no hall do prédio da reitoria da UFPA. A expectativa é que os docentes entrem em greve nacional a partir do dia 17 de maio, seguindo orientação do Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior).
Em reunião neste sábado (12), em Brasília, entre os representantes dos professores das Universidades federais, a greve foi aprovada como uma alternativa à intransigência do governo federal, que alega falta de recursos para não atender as reivindicações da categoria.“O que falta é vontade política do governo para nos atender, pois nos últimos 10 anos, houve aumento na arrecadação brasileira e a análise do Orçamento de 2011 nos mostra que 45,05% dos recursos foram destinados para o pagamento da dívida pública”, afirma a diretora-geral da Adufpa (Associação de Docentes da UFPA), Rosimê Meguins. 
A insatisfação dos docentes com o governo Dilma aumentou a partir do descumprimento do acordo salarial, que previa o reajuste de 4% no salário-base, a incorporação das Gratificações Específica do Magistério Superior (Gemas) e da Educação Básica, Técnica e Tecnológica (EBTT) ao vencimento básico, e a reestruturação da carreira até 31 de março de 2012.
Com o descumprimento do acordo salarial, os professores das Ifes acumulam dois anos sem qualquer aumento nos salários. Em 2011, não houve qualquer reajuste e, em 2012, apesar das tentativas de negociação da categoria, o governo permanece intransigente. “Se não pressionarmos o governo e nos mobilizarmos, corremos o risco de não termos nada em 2013 também, pois a Lei de Diretrizes Orçamentárias do governo para o próximo ano, não prevê qualquer aumento salarial. A greve é a nossa alternativa em defesa de salários dignos e valorização do trabalho docente”, aponta Rosimê Meguins.
Atualmente, a UFPA conta com 2.154 docentes, distribuídos em 11 campi. A última greve da categoria ocorreu em 2005 e durou 112 dias. 

Redação Portal ORM com informações da Ascom Adufpa

sábado, 5 de maio de 2012

Sala dos calouros de Economia da UFPA pega fogo!

Ocorreu na noite desta sexta-feira (04/05) um fato que não deveria existir em uma universidade do tamanho e da importância que a UFPA ocupa na Amazônia e no Brasil. Por conta das condições precárias da rede elétrica, a sala dos calouros do curso de Economia teve um princípio de incêndio, que a deixou interditada.
                                 Foto: Geisa Nayane, aluna do Curso de Economia
Não podemos deixar que um fato como esse se torne corriqueiro! A rede elétrica da UFPA está precisando de mudanças há muito tempo. Além disso, me pergunto como pode a UFPA ainda não ter um sistema anti-incêncio instalado? Incidentes como esse, como o do Laboratório de Engenharia de Alimentos e como outros contatados anteriormente, não podem mais acontecer!

sexta-feira, 4 de maio de 2012

CST-PSOL (Vamos à Luta): gangue ou grupo político?


Escrevo esta postagem com o objetivo de denunciar um fato lamentável e que traz sérios danos à imagem do movimento estudantil na UFPA. Aconteceu no último dia da eleição do DCE (27/04), por volta das 19h, no Instituto de Ciências Biológicas (ICB).
Tudo começou quando uma aluna foi votar e o mesário da Chapa 2 percebeu que seu nome já havia sido assinado na lista de votantes, caracterizando, assim, uma possível fraude. Alguém já havia votado no lugar da aluna! Então, o mesmo fiscal que constatou a fraude, teve a atitude sensata de parar a votação e chamar a comissão eleitoral para que fossem tomadas as devidas providências. Esta atitude foi condenada pela mesária da chapa 3, que queria continuar a votação antes de a comissão eleitoral chegar. A partir daí, ouve uma discussão acalorada entre os mesários das chapas 2 e 3, até que em um determinado momento, um apoiador da chapa 3, ex-aluno da UNAMA e militante da Corrente Socialista dos Trabalhadores (CST-PSOL), que se organiza sob o nome de coletivo Vamos à Luta, agrediu o mesário da chapa 2 com um soco (Ver vídeo: http://www.facebook.com/photo.php?v=317794211624084), desencadeando em uma briga desleal e que trouxe sérios danos ao patrimônio público do prédio do ICB, pois várias placas com fotos de formandos foram quebradas, além do lixo de laboratório que foi espalhado durante o tumulto.
Apenas essa confusão armada pelos membros CST-PSOL já é digna de repúdio e vergonha. Porém, o que aconteceu dentro do prédio do ICB tomou proporções ainda maiores e continuou no estacionamento, com uma atitude covarde e criminosa desse coletivo que mais parece uma gangue do que um grupo que se preocupa com os reais problemas da UFPA.
Ao sair do prédio do ICB após a confusão, Pedro Fonteles (Presidente Estadual da UJS) e Clarissa da Cunha (executiva nacional da Kizomba) foram abordados por um dirigente da CST-PSOL, acompanhado de um grupo de, pelo menos, dez homens, entre militantes e seguranças particulares, gritando e fazendo ameaças, numa clara tentativa de intimidação dos camaradas, haja vista que a Chapa 2: UFPA que Queremos (UJS, Kizamba, Independentes) estava disputando voto a voto na principal urna desse grupo, ou melhor, dessa gangue. Prova disso foi a diferença de apenas 55 votos da chapa 3 para a 2, diferença essa que em outras eleições já foi de mais de 200 votos.
Repudio veementemente a ação dessa gangue chamada CST-PSOL! Atitudes como essa só colocam em descrédito o movimento estudantil da UFPA. Precisamos de um ME que se preocupe, de fato, com os reais problemas da universidade, e não de uma corja de baderneiros que nem ao menos conhecem a realidade da UFPA.