sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Coletivo Vamos à Luta: exemplo de como não fazer movimento estudantil democrático

Nas últimas semanas, o coletivo Vamos à Luta (PSOL/CST), na tentativa desesperada de construir uma bandeira de luta que garanta balanço para as eleições do DCE/UFPA 2011, vem organizando um movimento por diminuição das filas nos RU's, melhoria na casa das estudantes da UFPA, etc... Não quero com esta postagem desmerecer essas bandeiras, pois são muito dignas e realmente necessárias.  O que venho denunciar é como esse movimento estava sendo construído.

Não houve diálogo com a entidade máxima de representação dos estudantes, o Diretório Central dos Estudantes, nem com outros coletivos da Universidade. Os "líderes" desse movimento, Pedro Mara (PSOL/CST) e Zaraia Guará (PSOL/CST), afirmaram que foram a uma reunião do DCE para tentar aprovar a pauta de mobilização, mas a reunião não aconteceu. De fato a informação é verdadeira! Não houve reunião porque os integrantes da ANEL (PSTU) e do Coletivo Juntos (PSOL/MES) não compareceram e não teve quórum. Porém, havia outros coletivos presentes, inclusive o UFPA QUE QUEREMOS, do qual faço parte. Além disso, o DCE tem uma lista de e-mail que todas as diretorias tem acesso, mas também não foi feito nem um tipo de contato pelo Vamos à Luta. Ou seja, não houve interesse por parte desse coletivo expandir o movimento!

No último dia 28/09 (quarta feira), no RU do básico, o Coletivo Vamos à Luta realizou um ato público para expor aos estudantes as bandeiras do movimento que eles estavam realizando. Improvisaram uma mesa como palanque começaram as falas. Teoricamente, todos os coletivos e entidades presentes teriam direito à fala. Mas foi apenas teoricamente mesmo! O diretor do Centro Acadêmico de Economia (CAECON), Sidney Miranda, que falaria representando a União Nacional dos Estudantes (UNE), foi impedido, quase que à pancadas, de falar. Foi feito um cordão em volta do palco improvisado e não permitiram que ele falasse mesmo! Todavia, estudantes que se aglomeravam perto do ato, indignados com a truculência desse coletivo que diz democrático, gritavam "Deixa o estudante falar! Deixa o estudante falar! Deixa o estudante falar!", pois viram como o coletivo Vamos à Luta realmente age: impedindo a livre manifestação em ato que se dizia público.

O que podemos concluir sobre este fato? O Coletivo Vamos à Luta, além de não construir com a entidade máxima de representação estudantil esse movimento, não permite que o pensamento divergente se manifeste, o que demonstra o seu auto grau de sectarismo político. Em outras palavras, o Vamos à Luta deu exemplo de como não fazer movimento estudantil democrático!

Um comentário:

  1. é cara o socialismo é um sitema baseado em uma ditadura, como todo bom estudante que se deu ao trabalho de ler! e eles são socialistas cara! não se assuste, indigne-se apenas

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